A primeira temporada da 600 Hornet chega ao fim neste fim de semana (11 e 12) em Santa Cruz do Sul (RS), a 150 quilômetros de Porto Alegre, com aprovação técnica de pilotos e chefes de equipes. Para eles, a moto cumpriu bem o papel de revelar talentos e oferecer corridas equilibradas.
“É uma moto que responde bem à pilotagem”, comenta o gaúcho Maico Teixeira, líder do campeonato e favorito ao título. “Se a gente quer ser agressivo ou conservador, a moto obedece e permite que o piloto imponha seu estilo.”
Chefe do Team Scud Petrobras, Gilson Scudeler segue linha semelhante. “Foi um primeiro ano produtivo. Por ser uma moto standard, não de competição, precisamos fazer alguns ajustes, mas o balanço é positivo. A receita está acertada”, afirma Scudeler que, como piloto, foi heptacampeão brasileiro de motovelocidade.
Comandando os pilotos Diego Faustino e Róbson Portaluppi, Scudeler torce para que a categoria evolua em questões técnicas e esportivas para o ano que vem, mas ressalta o papel da Honda CB 600F Hornet como formadora de talentos: “O que foi feito neste ano está de acordo com o que se quer de uma categoria adequada ao desenvolvimento de pilotos para o motociclismo nacional”.
A 600 Hornet conta com as motos Honda CB 600F Hornet praticamente idênticas às usadas nas ruas. Todos os pilotos usam o mesmo equipamento, o que propicia aos competidores igualdade de condições e alta performance. Os pneus da categoria são os Diablo Rosso Corsa, da Pirelli.
Os treinos livres em Santa Cruz do Sul serão na sexta; o grid sairá no sábado, com as duas baterias no domingo. Os dez primeiros no campeonato são:
1) Maico Teixeira, 139 pontos
2) Danilo Lewis, 118
3) Cidalgo Chinasso, 104
4) Fabio Peasson, 99
5) Devanir Lippi, 94
6) Diego Faustino, 87
7) Marco Brunherotto, 85
8) Luiz Cerciari, 81
9) Pierre Chofard, 80
10) Rafael Paschoalin, 73
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