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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Face-lift dá sobrevida a Suzuki Bandit 650





Com a bem sucedida proposta de ser uma “moto com cara de moto”, a linha Suzuki Bandit de 650cc se mantém no mercado há mais de uma década. Mas até mesmo veículos que viraram ícones, caso desta naked japonesa, precisam se atualizar. Por isso, desde outubro, a J.Toledo/Suzuki comercializa no Brasil a mais recente versão da Bandit 650N, além da semicarenada reformulada, a 650 S. 
Apresentada em 2008 na Europa, a Bandit N (de naked) ganhou visual mais moderno, mas manteve o mesmo motor e ciclística. Uma aposta da marca para manter a Bandit na briga pelo segmento de 600cc. Fatia de mercado que, vale ressaltar, ganhou vários concorrentes no último ano no Brasil: no início de 2010, a Yamaha lançou a XJ6N; a Kawasaki vende a Z 750 e a bicilindrica ER-6n; e a Honda tem a líder CB 600F Hornet.
Novo visual
Para dar uma sobrevida a essa veterana naked, a Suzuki começou a atualização pelo farol. Em vez do tradicional conjunto óptico redondo, os projetistas apelaram para formas ovais e mais atuais. O farol também ganhou uma pequena cobertura prata nas laterais. As luzes de direção (setas) também seguiram as linhas ovais. A lanterna traseira ficou menor e um pouco afilada. 
Mudou também o painel. Saíram os dois mostradores redondos e um tanto antiquados e chegou um painel com conta-giros oval e tela de cristal líquido retangular. Bastante completo com velocímetro, hodômetro, relógio, marcador de combustível, traz ainda um útil indicador de marcha engatada – único entre as nakeds de 600cc.
O tanque manteve o mesmo formato e capacidade (19 litros). No restante as mudanças na roupagem foram poucas: as aletas decorativas do tanque agora são inteiriças e o desenho da rabeta mudou sutilmente. Por fim, o motor recebeu novamente a pintura preta de versões anteriores.
Em geral a Bandit 650 2011 ficou mais bonita e um pouco mais moderna. Isso porque se compararmos a naked da Suzuki com concorrentes como Yamaha XJ6N, Honda Hornet e Kawasaki Z 750 ela ainda parece um pouco antiquada. Ao menos visualmente.  
Motor e ciclística: mais do mesmo
Tanto o motor como a ciclística da Bandit continuaram iguais. Não que isso seja um defeito, afinal essa Suzuki tem suas qualidades, caso contrário não estaria há tanto tempo na estrada.    
Praticamente um ícone, o propulsor de quatro cilindros em linha tem 656 cm³ de capacidade cúbica com comando duplo no cabeçote e quatro válvulas por cilindro. Os números de desempenho e o comportamento do motor continuam o mesmo: 85 cv a 10.500 rpm. Com o sistema de alimentação eletrônica o torque em baixas e médias rotações é um dos pontos positivos da Suzuki Bandit 650. O piloto tem a sensação de que o motor está sempre pronto a responder. Assim como nos altos regimes, quando a potência parece empurrar com facilidade essa naked.
E vem justamente desse motor um dos grandes motivos do sucesso da Bandit: seja para rodar pela cidade sem trocar muito de marcha, usufruindo da “força” do propulsor, ou para acelerar mais esportivamente, o motor de quatro em linha responde bem. Claro que seus 85 cavalos de potência não são grande coisa comparando com os 102 cv da Hornet ou com os 106 cv da Kawasaki Z750, mas são mais do que na XJ6N (77,5 cv) e suficientes para proporcionar diversão ao motociclista. 
Na parte ciclística, nenhuma novidade. Quadro berço duplo em aço, garfo telescópico dianteiro convencional e balança traseira monoamortecida. Todo o conjunto é projetado para oferecer mais conforto do que esportividade. Aliás, o acerto ideal para o uso em ruas e estradas, porém um pouco “mole” demais se você quiser pilotar em uma pista. 
Outro destaque da Bandit são seus freios. Os dois discos dianteiros de 310 mm de diâmetro são flutuantes e “mordidos” por duas pinças de quatro pistões opostos. Na traseira, um único disco de 240 mm conta com uma pinça de um único pistão. 
O único senão da Bandit é seu peso excessivo. Afinal são mais de 240 kg em ordem de marcha – a Yamaha XJ6N, por exemplo, pesa 206 kg em ordem de marcha. A Suzuki poderia ter investido em um quadro e rodas mais leves: tantos as rodas e pneus são exatamente os mesmos da versão anterior.  
Na briga
O novo visual certamente dará mais fôlego para que a Bandit 650 continue na disputa pelo concorrido segmento de motos naked de 600cc. Rodando pelas ruas de São Paulo, essa nova Suzuki provou que manteve suas principais características, como motor vigoroso e amigável, conforto para o motociclista e agilidade para encarar o trânsito. 
Apesar de as mudanças estéticas não serem tão radicais e a Bandit permanecer, na sua essência, a mesma motocicleta, não foram poucos os motociclistas curiosos que fizeram perguntas sobre o novo modelo. E, quase todos, ficavam um pouco decepcionados pelo fato de que não houve mudanças na motorização e ciclística. 
De qualquer forma, com preço sugerido de R$ 29.900, a Suzuki Bandit 650 2011 ainda está na briga. Entre as concorrentes de quatro cilindros em linha, a Yamaha XJ6N tem preço mais em conta, R$ 28.600, porém motor menos potente e especificações mais espartanas. Já a Honda CB600F Hornet, líder de vendas no segmento, sai por R$ 33.260 na versão standard; e a Kawasaki Z 750, com motor de maior capacidade, custa R$ 33.990. 
Ficha Técnica:
Motor Quatro cilindros em linha, refrigeração liquida, DOHC, 16 válvulas 
Capacidade 656 cm³ 
Câmbio 6 velocidades 
Potência máxima 85 cv a 10.500 rpm 
Torque máximo 6,27 kgf.m a 8.900 rpm
Quadro Berço duplo em aço
Suspensão dianteira Garfo telescópico tradicional com ajuste na pré-carga da mola com curso de 130 mm
Suspensão traseira Balança oscilante com monoamortecedor com ajuste na pré-carga da mola e retorno com curso de 128 mm
Freio dianteiro Disco duplo flutuante de 310 mm de diâmetro com pinça de quatro pistões opostos
Freio traseiro Disco simples de 240 mm de diâmetro com pinça de um pistão
Pneu dianteiro 120/70 ZR17 
Pneu traseiro 160/60 ZR17 
Comprimento total 2145 mm 
Largura 780 mm 
Altura 1095 mm 
Entre-eixos 1470 mm 
Altura do assento 790 / 810 mm, regulável em duas posições 
Altura mínima do solo 135 mm 
Peso (em ordem de marcha) 240 kg 
Tanque de combustível 19 litros
Cores Azul, prata, preta e vermelha
Preço R$ 29.900,00

Fonte> moto.com.br

Rinaldi é destaque em pesquisa de revista especializada

Pesquisa Marcas de Preferência da Revista Pró Moto traz a marca gaúcha na primeira posição entre as fabricantes de pneus e indústrias de peças e itens para motos
A revista especializada Pró Moto acaba de divulgar o resultado da Pesquisa Marcas de Preferência. A Rinaldi ganhou destaque na análise do mercado ao ser a mais lembrada entre as fabricantes de pneus, com 32,31% dos votos, superando multinacionais como Pirelli (27,02%), Metzeler (14,54%) e Michelin (13,66%). 

Mas esta não é a única categoria na qual a empresa gaúcha é evidência, a Rinaldi também aparece em primeiro lugar entre as indústrias de peças e itens para motos, empatada com a Circuit, com 12,37% dos votos, deixando para trás nomes como Totem (8,32%), Corona (7,88%), Honda Peças Originais (7,88%), entre outras. 

A Rinaldi ainda foi a segunda colocada entre as produtoras de câmaras de ar, a quinta entre as que mais investem no esporte, a sexta entre as marcas mais simpáticas e a nona entre as que melhor representam o motociclismo off road nacional, apresentando grande evolução em relação a edição anterior da pesquisa.

“Este resultado veio coroar um ano de muito trabalho por parte de todos os funcionários, colaboradores, pilotos patrocinados e clientes. A cada dia conquistamos mais espaço no mercado e isso não seria possível sem a dedicação de todos que ajudam a construir a história desta empresa”, afirmou o gerente comercial Sérgio De Paris.

Cerca de 500 pessoas participaram da pesquisa que aborda diversos segmentos e é considerada um referencial sobre como os clientes enxergam as diferentes marcas, tratando-se de um verdadeiro termômetro off road. O conteúdo está disponível na edição 102 da revista, que pode ser encontrada nas melhores bancas do país.
 
Fonte: Revista Mundo Moto