Os pilotos amadores e profissionais de motovelocidade tem uma nova competição em 2011. A Copa Brasil de Motovelocidade foi anunciada hoje, 14 de março), pelo ex-piloto da MotoGP Alex Barros e pelo publicitário André Aguiar Marques, da agência New Marketing. O campeonato será dividido em três categorias, a GP AM 1000cc (modalidade multimarcas amadora), a BMW RR 1000S Cup (monomarca amadora) e a Moto GP 1000cc (multimarca profissional). Ao todo o campeonato terá seis etapas com corridas nos circuitos de Interlagos, em São Paulo (SP), em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro (RJ) e em Curitiba (PR). Serão realizadas duas corridas em cada etapa. A abertura está programada para o dia 15 de maio em Interlagos. Segundo Barros, a Copa Brasil conta com apoio da Dorna, empresa que organiza o campeonato MotoGP, e vai dispor de uma série de facilidades para os participantes em termos de custo, estrutura e organização. Os prêmios para os campões de cada categoria são: uma moto BMW RR 1000S (MotoGP 1000cc), uma viagem para a Alemanha com direito a conhecer a equipe BMW na Superbike e assistir uma etapa do MotoGP (BMW RR 1000S) e um kit de ferramenta Beta (GP AM 1000cc). Outro projeto do ex-piloto, por intermédio da sua escola de pilotagem, a Alex Barros Riding School, é a criação de uma parceria com a KSS (Kevin Schwantz School), para a realização de duas turmas em agosto que terão a participação do piloto americano campeão do mundial de 1993. Os alunos que participarem do curso receberão uma certificação internacional. |
Fonte: Equipe MOTO.com.br |
segunda-feira, 14 de março de 2011
Alex Barros cria campeonato e curso internacional
HD XL 883N Iron: O lado negro da força
Sem cromados, nenhum acessório, banco solo, um guidão, duas rodas e o inconfundível ronco de um motor V2. Uma moto custom minimalista, reduzida ao essencial. Assim é a Harley-Davidson XL 883N Iron, integrante da linha Dark Custom da marca norte-americana. Uma família que, ao contrário de outros modelos Harley, aposta na simplicidade e nas cores “escuras”. A 883 Iron tem praticamente tudo pintado na cor preta. Do motor V2 com uma bela pintura epóxi preta, passando pelo protetor de corrente, suporte das luzes de direção, guidão, painel, rodas até chegar às pedaleiras, tudo mesmo é bastante dark . O que confere à Iron uma atitude “bandida”, no melhor estilo “lado negro da força”. Contribuí para isso ainda os pára-lamas cortados (chopped), as sanfonas de borracha retrô no garfo da suspensão dianteira e a ausência de uma lanterna traseira. As luzes de direção (piscas) traseiras com LEDs trazem a lanterna e a luz de freio integradas. “O sistema de iluminação foi homologado para o Brasil, mas o suporte lateral de placa, não”, explica as diferenças para a versão comercializada no mercado americano, Rodrigo Moutinho, gerente de vendas especiais da Harley-Davidson do Brasil. Autêntica SportsterExceto pelo visual, a 883 Iron não traz muitas novidades. Equipada com o conhecido motor Evolution de dois cilindros em “V” e 883 cm³ com refrigeração a ar, usado na linha Sportster desde 1984. Não tem sua potência declarada pela Harley, mas oferece torque de 7,2 kgf.m a 4.500 rpm. Bastante força para arrancadas “barulhentas” nos semáforos, ou ainda para engatar terceira no câmbio de cinco marchas e rodar na cidade sem precisar reduzir. Mas agora se você esperava encontrar potência para acelerar acima de 140 km/h, certamente a Iron 883 não foi feita para você. Já que desempenho e altos giros não são o ponto forte desse motor V2. Alimentado por injeção eletrônica, o propulsor não exige nem mesmo gasolina de alta octanagem. Segundo a Harley do Brasil, que assumiu oficialmente as operações da marca no País em 8 de fevereiro, o modelo está adaptado para rodar com a nossa gasolina comum no tanque peanut (amendoim), que equipava os modelos mais antigos da família Sportster. Com 12,5 litros de capacidade, o tanque peanut contribui para o visual retrô do modelo, porém resulta em baixa autonomia, já que o consumo médio da Iron 883 em uso urbano ficou na casa dos 16 km/litro. Ciclística nua e cruaCiclisticamente, a Iron 883 também segue à risca a receita da família Sportster. Tem garfo telescópico convencional, na dianteira, e dois amortecedores, na traseira. Com pequeno curso, o conjunto sofre um bocado no asfalto irregular das ruas paulistanas. A Harley prefere mesmo estrada lisa para proporcionar conforto ao piloto. Com rodas de liga-leve com 13 raios, também pintadas em preto, é claro, a Iron usa aro 19 polegadas, na frente, e 16, atrás. O sistema de freios é a disco em ambas: com pinça dupla na dianteira e pinça simples na traseira. Bastante simples, até dão conta do recado, pois a Iron não foi feita para uma pilotagem esportiva. Em resumo: os freios são suficientes para parar com segurança os 251 kg a seco do modelo. PilotagemTendo o visual como ponto forte, a HD XL 883N Iron leva a filosofia minimalista ao extremo. O painel é um mostrador redondo que traz apenas velocímetro analógico, e um pequeno visor digital que tem hodômetro total e dois parciais e relógio. Até mesmo o logo é um simples Harley-Davidson em letras garrafais no tanque. O banco de série é “solo riding”, ou seja, somente para o piloto. “Mas temos disponível também banco para garupa e toda a lista de acessórios para a Iron”, revela Moutinho, denunciando uma das grandes fontes de renda da Harley: a personalização dos modelos. Eu, por exemplo, trocaria o guidão drag-bar, que equipa a Iron. Com 1,71 m, precisava arquear um pouco as costas para alcançar o guidão. Em função do chassi estreito, o piloto vai confortável e sentado nesta Sportster. Talvez pilotos mais altos, com 1,80 m sintam-se um pouco apertados em função das pedaleiras altas do modelo. Por outro lado, a posição das pedaleiras permite inclinar um pouco mais em curvas. Segundo a marca o ângulo de inclinação é de 30°, mas não se assuste as pedaleiras e até mesmo o escapamento insistem em ralar no asfalto. Bom negócioApesar de já ter assumido as operações no País, inclusive anunciando todo seu line-up para 2011, a Harley-Davidson do Brasil não definiu os preços finais dos modelos. Segundo a assessoria de imprensa, os preços serão definidos em março – ou seja, daqui a poucos dias. De qualquer forma, por se tratar de uma moto de entrada, da família Sportster 883, a XL 883N Iron não deverá ter um preço exorbitante. Considerando-se o valor de tabela praticado pelo antigo representante da Harley no País, a Iron deve custar entre R$ 28.000 e R$ 32.000. Apesar do motor de menor capacidade e de sua simplicidade, a Iron é a prova em aço da força de uma pintura. O elegante preto fosco de toda sua roupagem e os detalhes retrô passam a impressão de que o modelo foi customizado. Além de parecer que mais cara do que realmente é. Disponível na cor preta e, na minha visão, uma desnecessária versão amarela, a Harley-Davidson XL 883N Iron 2011 traz ainda alarme de presença como item de série. FICHA TÉCNICA MOTOR: Dois cilindros em “V”, Evolution, refrigerado a ar POTÊNCIA MÁXIMA: n/d TORQUE MÁXIMO: 7,2 kgf.m a 4500 rpm CAPACIDADE CÚBICA: 883 cm³ DIÂMETRO X CURSO: 76,2 mm x 96,8 mm SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO: Injeção Eletrônica de Combustível Seqüencial (ESPFI) SISTEMA DE PARTIDA: Elétrica CÂMBIO: Cinco velocidades TRANSMISSÃO FINAL: Correia dentada CAPACIDADE DO TANQUE: 12,5 litros CHASSI: De aço tubular de secção quadrada na trave principal SUSPENSÃO DIANTEIRA: Telescópica SUSPENSÃO TRASEIRA: Bichoque FREIO DIANTEIRO: Disco simples com pinça de pistão duplo FREIO TRASEIRO: Disco simples com pinça de pistão único PNEU DIANTEIRO: 100/90-19 PNEU TRASEIRO: 150/80-16 COMPRIMENTO: 2.245 mm ALTURA DO BANCO: 735 mm DISTÂNCIA ENTRE-EIXOS: 1.519 mm PESO A SECO: 251 kg PREÇO: Não definido Fotos: Doni Castilho Fonte: moto.com.br |
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