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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Escolha sua big-trail, mas não seu caminho

Pesquisa de Rodovias 2010 da CNT (Confederação Nacional de Transportes) avaliou toda a malha rodoviária federal pavimentada e os principais trechos sob gestão estadual e sob concessão. Neste diagnóstico foram analisadas as condições de conservação do pavimento, sinalização e geometria viária de 90.945 km.
De acordo com a pesquisa 14,7% das rodovias são classificadas como ótimas, 26,5% como boas, 33,4% são regulares, 17,4% estão ruins e 8%, péssimas. De acordo com a CNT, 88% das estradas no Brasil são de chão batido contra apenas 11,1% de rodovias pavimentadas.
Em função dessas condições de rodagem, as motos big-trail de 600 a 700 cc de capacidade vem ganhando atenção das fábricas e também dos motociclistas brasileiros. Parafraseando “As Águas de Março”, do maestro Tom Jobim, é pau, é pedra, mas não é o fim do caminho para quem pilota uma moto trail.
Segundo dados da Fenabrave (entidade que reúne os distribuidores de veículos), a categoria big-trail emplacou 6.316 unidades em 2010, com destaque para a Yamaha XT 660R e BMW G 650 GS. Este ano, entre janeiro e fevereiro, já foram comercializadas 733 motos deste segmento. Só como comparação, na mesma faixa de cilindrada as nakeds (modelos com características esportivas, mas com o motor à mostra) vendem 60% a mais que as trail (15.404 em 2010).
Apesar de não serem números tão expressivos, os modelos de uso misto vem ganhando a cada dia mais adeptos, já que as trail enfrentam qualquer tipo de piso e aventura. Além disso, na maioria das vezes, as motos de perfil mais aventureiro contam com tanque de combustível com maior capacidade – o que reflete em uma maior autonomia. Isso sem falar no bom nível de conforto, ergonomia e facilidade de pilotagem.
Apostando neste cenário, alguns fabricantes estão focando seus esforços no mototurismo de aventura. A Honda, por exemplo, acabou de lançar no País a XL 700 Transalp; a BMW está montando a G 650 GS em Manaus (AM) e a Kawasaki trouxe a Versys 650. E, em breve, a Yamaha XTZ 660 Ténéré deve ser lançada por aqui. Confira os principais modelos da categoria big-trail e escolha sua moto, mas não o seu caminho:
Honda XL 700 Transalp Montada em Manaus (AM), a Honda tem planos ambiciosos para sua nova trail – uma velha conhecida do motociclista europeu, principalmente o espanhol. A marca nipônica quer vender 450 unidades/mês em 2011. Equipada com motor de dois cilindros em “V”, a XL 700 Transalp tem preço um pouco salgado: R$ 31.800 para a versão standard e R$ 34.800, para o modelo equipado com o sistema de freios C-ABS.
Yamaha XT 660RA versátil XT 660R – boa na cidade, na estrada e também em deslocamentos em vias de terra – vem perdendo terreno. De líder absoluta da categoria, a monocilíndrica da marca dos três diapasões começou 2011 perdendo mercado. Mas sua robustez, o bom nível de acabamento e as suspensões fazem dela um modelo símbolo da categoria. O preço sugerido de R$ 27.273 é menor que as concorrentes, porém em função de seu sucesso de vendas, a XT 660 também é alvo dos “amigos do alheio”, o que faz o valor de seu seguro ser absurdamente elevado.
BMW G 650 GSHoje, a trail da marca alemã é a líder do segmento. Foram emplacadas 234 unidades entre janeiro e fevereiro. Este bom desempenho na categoria se deve a sua “nacionalização” e, consequentemente, a redução drástica no preço final ao consumidor (R$ 29.800). Outro diferencial é ter uma moto de grife na garagem. Equipada com motor de um cilindro, 652 cm³ de capacidade (DOHC), que produz 50 cv de potência máxima a 6.500 rpm. Mas sua grande qualidade são mesmo os 6,1 kgf.m de torque máximo já a 4.800 rpm. Um motor de projeto antigo, porém bastante confiável. Outro ponto positivo são os protetores de mão e os freios ABS de série.
Kawasaki VersysVersátil e confortável. Estas são as principais características da dual purpose da marca japonesa. A moto conta com uma bolha ajustável, que protege o motociclista contra chuva, insetos e pedriscos. Além disso, seu tanque de 19 litros oferece autonomia de cerca de 350 km. Seu motor de dois cilindros paralelos e 649 cm³ de capacidade gera 64 cv a 8.000 rpm de potência máxima. Preço a partir de R$ 29.990 (versão standard). A Kawasaki ainda comercializa no País uma versão com bons freios ABS, por R$ 32.990.
KTM 690 Enduro RRecém-chegada ao mercado brasileiro, o modelo de enduro pode facilmente ganhar às ruas, basta substituir os pneus de cravos por modelos de uso estradal/urbano. Mas a 690 Enduro R traz de série espelhos retrovisores e suporte de placa. Com preço sugerido (e salgado) de R$ 36.900, a moto austríaca está equipada com o tradicional motor LC4 - monocilíndrico de 654 cm³ de capacidade, com comando simples no cabeçote e suspensão da grife WP. Com banco bastante estreito e menos conforto que suas concorrentes, essa KTM é feita para os motociclistas que querem uma big-trail que se saia melhor fora do que dentro da estrada.
Suzuki DL 650 V-StromCom a aposentadoria da versão de 1000 cm³, a DL 650 V-Strom vem ganhando espaço entre as trails de mais de 600 cc de capacidade. Apesar de seu motor “V2” de menor capacidade, a V-Strom 650 carrega grande parte das qualidades de sua “irmã” maior: assento largo, proteção aerodinâmica, painel completo e o tanque de grande capacidade (22 litros). Por outro lado, tem porte mais avantajado e peso excessivo. Boa pedida se você quer uma big-trail apenas para viajar. Atualmente é a segunda moto mais vendida da categoria. No acumulado do ano, a Suzuki vendeu 194 unidades. O preço sugerido é de R$ 34.594.

Fonte: moto.com

Indian apresenta linha 2011 e duas novas motos




A marca da primeira motocicleta produzida nos EUA, a clássica Indian Motorcycles que é fabricada desde 1901, apresentou sua linha 2011 e revelou dois novos modelos: a Chief BlackHawk e a Chief BlackHawk Dark.

Embora seja uma antiga marca, a Indian ficou inativa durante muitos anos, tendo retornado somente em 2009, retomando a tão apreciada "Chief".

Enquanto mantém uma mesma plataforma para todos os seus modelos com o seu tradicional “V Twin” a 45 graus de 1720 cc, câmbio de 6 marchas, transmissão por correia dentada, chassi tubular de aço, suspensão dianteira de garfo telescópico de 41 mm e curso de 108 mm, suspensão traseira monoamortecida de 73 mm de curso, tanque de combustível de 18,9 litros, freio com disco duplo na dianteira e disco único na traseira, pneus 130/00 e 150/80 e rodas de 10 polegadas, cria uma vasta gama com variações de esquemas de cores e acessórios. Um catálogo com vários produtos está disponível para customizar as motos e até uma linha de presentes que explora o requinte e a tradição da marca também é comercializada.

Para 2011, a Indian destaca o lançamento das Chief BlackHawk e Chief BlackHawk Dark.

Estes modelos são edições especiais cuja inspiração toma por base o movimento “art déco” da década de 30 e início de da década de 40, quando as linhas dos veículos começaram a sofrer influência da aerodinâmica e da busca por maiores velocidades. Esta influência é ressaltada pelo mini frontal sobre o conjunto ótico dianteiro e pela cobertura do assento para o garupa. São dois diferentes esquemas de cores, um em marfim e preto com detalhes em vermelho e a versão “dark” somente em preto com detalhes em vermelho. O logotipo do tanque é pintado e recebeu uma nova forma. O assento é ainda mais rebaixado do que no resto da linha, com meia polegada a menos de altura do solo.

Como é uma moto cujo processo de fabricação prima pela alta qualidade, sendo integralmente feita à mão, os detalhes são riquíssimos, como nas novas pinças de freio Brembo que recebem uma capa cromada e nos alforjes laterais rígidos que recebem a mesma pintura da moto. O preço sugerido será de 29.999 dólares.

O restante da gama contempla a Chief Roadmaster, a qual recebe um parabrisa dianteiro, assento com detalhes de rebite, a cabeça de índio no tanque e encosto lombar para o garupa. Os alforjes laterais são em couro e como opção podem ser substituídos por modelos rígidos por mais 999 dólares. Também há a opção por um esquema de cores em dois tons e capa cromada para as pinças de freio. O preço sugerido será de 33.999 dólares.

A Chief Vintage se diferencia da Roadmaster por ter assento apenas para o piloto, outras opções de esquemas de cores, o logotipo da marca no tanque, diferentes alforjes de couro com franjas, pneus com banda branca, vários componentes cromados. O preço sugerido será de 35.499 dólares.

A Chief Dark Horse é outro modelo de assento só para o piloto, mas com franjas, opção de cores em tom fosco ou brilhante e uma cabeça de índio colorida no tanque. O preço sugerido será de 27.999 dólares.

Por fim, a Chief Classic mantém um assento só para o piloto, sua concepção custom e ainda tem a opção de adotar um garfo alongado por mais 499 dólares. O preço sugerido será de 25.999 dólares. Para todos os modelos, a opções de pintura em dois tons acresce 899 dólares. A garantia é de 2 anos.
Fonte: Revista Mundo Moto / Sobremotos

Kawasaki anuncia nacionalização de 4 modelos




Os modelos Kawasaki Z1000, Versys, Ninja ZX-6R e Ninja ZX-10R 2011 agora serão montados no Brasil

Desde o início dos trabalhos na fábrica em Manaus (AM), em outubro de 2009, a Kawasaki Motores do Brasil tem se empenhado ao máximo para atender a demanda do mercado nacional. Em um pouco mais de dois anos de atuação, entre base operacional e implementação da fábrica no Pólo Industrial, a Kawasaki é responsável pelas montagens de sete dos dezoito modelos que comercializa no Brasil. As motocicletas que são montadas em território nacional são: Ninja 250R, ER-6N, Ninja 650R, Z750, Vulcan 900 Classic, Custom e Classic LT.
Para este ano, a Kawasaki pretende nacionalizar, pelo menos, três novos modelos, e o processo já começou. A naked Z1000, uma das mais belas motocicletas de alta cilindrada produzidas até hoje, já está na linha de montagem da fábrica da Kawasaki, em Manaus (AM). Além deste modelo, a marca nipônica anuncia que fará o mesmo com a maxi trail Versys e as Ninjas ZX-6R e a ZX-10R 2011, isso ainda este ano.
O intuito da marca é se fortalecer no mercado nacional , estar presente com maior suporte pós-venda, reposição de peças, qualidade de atendimento e treinamentos para concessionários. A Kawasaki Motores do Brasil oferece o que há de melhor em produtos de alta performance, sem dizer que a nacionalização desses modelos acarretará na maior oferta de serviços e que beneficiará o público final.
Fonte: Revista Mundo Moto / Motonauta

Ninja ZX10-R 2011 no Brasil




A Kawasaki Motores do Brasil apresenta ao mercado brasileiro o modelo 2011 da Ninja ZX-10R. A superesportiva apresenta alterações significativas. As principais foram no design e a incorporação do controle de tração S-KTRC (Controle de Tração Esportiva Kawasaki).

A Ninja ZX-10R 2011 traz em sua carenagem adereços mais arredondados, ante os pontiagudos do anterior. Além disso, a parte frontal também ganhou atenção especial dos engenheiros. Os faróis foram redesenhados, dando ao modelo um ar mais harmonioso. Outra mudança foi a integração de uma lâmpada do tipo LED (3 Bulbos) posicionada acima da entrada de ar, que foi ampliada para melhorar o fornecimento de ar ao motor. O painel de instrumentos também foi alterado. Agora, o conta-giros está equipado com barras indicadoras em formato de arco – algo inédito nos modelos superesportivos. Há também no display multifuncional a opção de dois modos de pilotagem: Race e Standard, que altera a posição do velocímetro e também do indicador de marchas.

A superbike conta ainda com uma série de novas tecnologias visando a esportividade, como o controle de tração S-KTRC. Este novo mecanismo oferece ao piloto três modos de uso: esportivo, esporte-urbano e uso em piso molhado. Deste modo, o sistema monitora a condição de aceleração do motor e as rotações das rodas, impedindo que a roda traseira perca o contato com o solo e ocasione a perda do controle da motocicleta. Outra inovação tida como um dos diferenciais da Ninja ZX-10R 2011 é o moderno Power Mode (modo de potência), composto por três fases: Full, Midle e Low.

A motocicleta é equipada com motor de 998cc, quatro cilindros em linha, que ganhou alguns cavalos a mais. Desenvolvido nas pistas de corrida, o propulsor entrega 201 cv de potência máxima a 13.000 rpm com um torque de 11,4 kgfm a 11.500 rpm (o modelo 2010 apresentava 188 cv a 12.500 rpm). A transmissão tipo Cassete teve sua relação reduzida na 4ª, 5ª e 6ª marchas, melhorando o desempenho da Ninja ZX-10R em pistas.

A nova suspensão dianteira BPF (Big Piston Fork) com tubos de 43 mm de diâmetro é um dos grandes fatores que contribuem para a postura destacada da nova Ninja ZX-10R sob frenagem. Comparada com uma bengala de cartucho do mesmo tamanho, a BPF apresenta um pistão de quase o dobro da dimensão, o que melhora a ação hidráulica dentro da superfície aumentando assim a eficiência. Já a suspensão traseira, Back-link, teve seu posicionamento invertido para contar com melhores repostas, principalmente nas rodovias quando a motocicleta é mais exigida. Com a mudança, o amortecedor e o link foram posicionados sobre a balança, o resultado é maior grip.

A Kawasaki Ninja ZX-10R versão 2011 importada chega às concessionárias autorizadas até a segunda quinzena de abril. Além disso, o modelo passará a ser produzido na fábrica de Manaus (AM) no segundo semestre deste ano. O Brasil será o primeiro país a produzir a Ninja ZX-10R fora do Japão, numa demonstração da confiança da matriz na subsidiária brasileira. O preço público sugerido do modelo nacionalizado, R$ 59.990 (frete não incluso), será praticado imediatamente, inclusive para o modelo importado.
Fonte: Revista Mundo Moto / Sobremotos