E já lá se vão 17 anos desde que a primeira “médio calibre” da Ducati com 4 válvulas, a 748, foi lançada. Em 2003 surgiu a 749 e significou uma evolução mantendo o baixo custo de produção e uma boa alternativa para as japonesas de 600 cc. A ano de 2008 viu uma mudança de paradigma para as superbikes médias da Ducati, com a família 848 ganhando a força extra de 15 hp e uma perda de peso de cerca de 20 kg! Agora, a Ducati aumentou a parada de novo com o EVO 848, trazendo além de potência extra, freios melhorados e montagem de um amortecedor de direção standard – tudo pelo mesmo preço que as 848s do ano passado.
As impressões positivas começam com o som característico do sistema de escape, profundo e cadenciado. Ele é realmente um pouco turbulento para o padrão americano e as motos a serem comercializadas nos EUA terão um ronco um pouco menos agressivo graças ao silencioso quase 2 centímetros mais longo. Sua embreagem úmida não é “pesada” como acontece normalmente com as embreagens secas, e a energia de médio porte facilmente supera qualquer sub-litros de quatro cilindros. Seu peso seco permanece inalterado em 168 kg.
Mas, é dentro do motor que a maioria das atualizações do EVO são encontrados. O propulsor da 848 mantém-se estruturalmente inalterado, mas com uma multidão de revisões para melhorar o desempenho, que cria o que a Ducati chama de "a maior potência por litro de qualquer motor de dois cilindros em produção." O corpo da borboleta da injeção eletrônica de combustível passou de 56 milímetros a 60 milímetros e se alimenta em portas de entrada otimizadas. A nova configuração oferece maior elevação da válvula em ambos os lados de admissão e escape. A câmara de combustão e pistões foram revistos e a taxa de compressão passou de 12,1 para 13.2:1. O regime de giros do motor V-Twin a 90 graus de inclinação foi otimizado em 500 rotações. A leitura de gráficos comparativos obtidos no dinamômetro mostram que a EVO tem uma vantagem a partir de 8.500 rpm quando recebe um excedente de 6 hp.
A nova moto responde com entusiasmo aos comandos do piloto acelerando com muita força acima dos 9000 rpm, característica que a moto antiga não tinha. Ele puxa muito bem lá em cima e o piloto precisa estar consciente e atento às luzes de mudança para engatar a próxima marcha antes do limitador e realizar mudanças com precisão. A afinação do motor, como a vida, é um compromisso. E a resposta do acelerador é perfeita, alcançando o pico de torque em 9.750 rpm. O poder máximo da sua cavalaria começa a aparecer aos 7.000 rpm, mas a EVO tem uma confortável zona de aceleração a partir das 4.300 rpm.
À exceção das modificações do motor, a atualização mais significativa da EVO está nos freios, Brembo, com pinças monobloco que proporcionam uma sensação mais sólida do que as pinças de duas peças anteriores apesar de serem de fixação no mesmo disco duplo de 320 milímetros. O novo sistema proporciona desaceleração 20% maior com a mesma pressão da alavanca. Os freios de moto anterior já eram melhores do que a média, e estes novos ganham o status de “excelentes”.
A adição de um amortecedor de direção herdado da 1198 foi mais uma inovação consistente. Ele é montado transversalmente em cima de uma braçadeira tripla, e fornece garantia de estabilidade mesmo quando o piloto comete algum erro de direção. A EVO ficou ainda mais fácil de conduzir apresentando uma curva bastante leve em baixas velocidades, tornando-se mais deliberada com o aumento de velocidade.
Os acertos finais da nova EVO são os pneus Pirelli Supercorsa SP que já equipam algumas sportbike premium. Os pneus SPs são mais adequados para utilização em estrada, e para as pistas há um versão sem SP, para velocidades mais altas, desenvolvida em competições mundiais de Supersport.
Além de novas opções de cores a 848 permancece estilisticamente inalterada. Para muitas motos, isso seria um problema. Para a 848, entretanto, o seu "status quo" mantém-se entre as mais atraentes, especialmente na nova combinação Arctic White Silk, uma pérola branca, fôsca, com quadro e rodas vermelhas.
Quando ela chega ao Brasil? Bom, isso ainda não se sabe. E seu preço também ainda não foi divulgado pela fábrica.
As impressões positivas começam com o som característico do sistema de escape, profundo e cadenciado. Ele é realmente um pouco turbulento para o padrão americano e as motos a serem comercializadas nos EUA terão um ronco um pouco menos agressivo graças ao silencioso quase 2 centímetros mais longo. Sua embreagem úmida não é “pesada” como acontece normalmente com as embreagens secas, e a energia de médio porte facilmente supera qualquer sub-litros de quatro cilindros. Seu peso seco permanece inalterado em 168 kg.
Mas, é dentro do motor que a maioria das atualizações do EVO são encontrados. O propulsor da 848 mantém-se estruturalmente inalterado, mas com uma multidão de revisões para melhorar o desempenho, que cria o que a Ducati chama de "a maior potência por litro de qualquer motor de dois cilindros em produção." O corpo da borboleta da injeção eletrônica de combustível passou de 56 milímetros a 60 milímetros e se alimenta em portas de entrada otimizadas. A nova configuração oferece maior elevação da válvula em ambos os lados de admissão e escape. A câmara de combustão e pistões foram revistos e a taxa de compressão passou de 12,1 para 13.2:1. O regime de giros do motor V-Twin a 90 graus de inclinação foi otimizado em 500 rotações. A leitura de gráficos comparativos obtidos no dinamômetro mostram que a EVO tem uma vantagem a partir de 8.500 rpm quando recebe um excedente de 6 hp.
A nova moto responde com entusiasmo aos comandos do piloto acelerando com muita força acima dos 9000 rpm, característica que a moto antiga não tinha. Ele puxa muito bem lá em cima e o piloto precisa estar consciente e atento às luzes de mudança para engatar a próxima marcha antes do limitador e realizar mudanças com precisão. A afinação do motor, como a vida, é um compromisso. E a resposta do acelerador é perfeita, alcançando o pico de torque em 9.750 rpm. O poder máximo da sua cavalaria começa a aparecer aos 7.000 rpm, mas a EVO tem uma confortável zona de aceleração a partir das 4.300 rpm.
À exceção das modificações do motor, a atualização mais significativa da EVO está nos freios, Brembo, com pinças monobloco que proporcionam uma sensação mais sólida do que as pinças de duas peças anteriores apesar de serem de fixação no mesmo disco duplo de 320 milímetros. O novo sistema proporciona desaceleração 20% maior com a mesma pressão da alavanca. Os freios de moto anterior já eram melhores do que a média, e estes novos ganham o status de “excelentes”.
A adição de um amortecedor de direção herdado da 1198 foi mais uma inovação consistente. Ele é montado transversalmente em cima de uma braçadeira tripla, e fornece garantia de estabilidade mesmo quando o piloto comete algum erro de direção. A EVO ficou ainda mais fácil de conduzir apresentando uma curva bastante leve em baixas velocidades, tornando-se mais deliberada com o aumento de velocidade.
Os acertos finais da nova EVO são os pneus Pirelli Supercorsa SP que já equipam algumas sportbike premium. Os pneus SPs são mais adequados para utilização em estrada, e para as pistas há um versão sem SP, para velocidades mais altas, desenvolvida em competições mundiais de Supersport.
Além de novas opções de cores a 848 permancece estilisticamente inalterada. Para muitas motos, isso seria um problema. Para a 848, entretanto, o seu "status quo" mantém-se entre as mais atraentes, especialmente na nova combinação Arctic White Silk, uma pérola branca, fôsca, com quadro e rodas vermelhas.
Quando ela chega ao Brasil? Bom, isso ainda não se sabe. E seu preço também ainda não foi divulgado pela fábrica.
Especificações
Motor – 4 tempos, bicilíndrico em L, 4 válvulas por cilindro, refrigeração líquida
Cilindrada – 849.4 cc
Transmissão – 6 velocidades
Alimentação – injeção eletrônica
Suspensão dianteira – forquilha telescópica Showa invertida com bengalas de 43mm de diâmetro totalmente ajustáveis
Suspensão traseira – braço oscilante de alumínio com monoamortecedor regulável
Freio dianteiro – disco duplo semiflutuante com 320 mm de diâmetro com pinças Brembo monobloco, radiais
Freio traseiro – disco simples com 245 mm de diâmetro e pinça de dois pistões
Potência máxima – 140 hp a 10.500 rpm
Torque – 9.8 kgf.m a 9.750 rpm
Tanque – 15,5 litros
Peso (seca) – 168 kg
Motor – 4 tempos, bicilíndrico em L, 4 válvulas por cilindro, refrigeração líquida
Cilindrada – 849.4 cc
Transmissão – 6 velocidades
Alimentação – injeção eletrônica
Suspensão dianteira – forquilha telescópica Showa invertida com bengalas de 43mm de diâmetro totalmente ajustáveis
Suspensão traseira – braço oscilante de alumínio com monoamortecedor regulável
Freio dianteiro – disco duplo semiflutuante com 320 mm de diâmetro com pinças Brembo monobloco, radiais
Freio traseiro – disco simples com 245 mm de diâmetro e pinça de dois pistões
Potência máxima – 140 hp a 10.500 rpm
Torque – 9.8 kgf.m a 9.750 rpm
Tanque – 15,5 litros
Peso (seca) – 168 kg
Fonte: Motoaction
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