A cidade de Pirenópolis foi contemplada com mais um atrativo urbano, o Rodas do Tempo, uma coleção esplêndida de veículos de duas rodas, bicicletas e motos.
O acervo conta com dezenas de marcas e modelos, incluindo réplicas em madeira das prímeiras engenhocas bicíclicas, como o celefífero de 1791. Todo acervo está dividido em 5 salões que contam a evolução destas máquinas que engrenam paixões por séculos a fio: o primeiro conta a história da bicicleta, desde aquelas impulsionadas pelos próprios pés até as que possuiam pequenos motores nas rodas traseira; o segundo expõe os scooters: as saudosas Lambretas e Romisetas.
Depois visita-se o terceiro pavilhão, onde se encontram motocicletas européias e americanas anteriores a década de 1980. Já no quarto salão, temos as japonesas da década de 80, Honda, Yamaha e Suzuki.
E, por fim, no quinto salão, uma coleção de brinquedos, centrado em brinquedos de corda anteriores a década de 1980.
Esta iniciativa deu-se através de uma apaixonada relação entre Augusto César Pires e uma bicicleta motorizada Rabeneick de 1949 em Niterói, Rio de Janeiro, lá pela década de 60. Ficou encantado pela facilidade de transporte e pela tecnologia.
A partir daí, o amor nunca cessou. Mas Augusto César, professor de geologia da UNB, só veio desenvolver sua coleção quando mudou para Brasília na década de 1980. Lá consolidou uma das maiores coleções de veículos de duas rodas do Brasil, o Rodas do Tempo.
O acervo conta com elementos de 1920 a 1980, entre motos, bicicletas, scooters e brinquedos. Segundo Augusto César, a peça mais antiga data de 1925, uma Harley de 1200cc. Porém, a menina de seus olhos é outra Harley-Davidson, uma Panhead com sidecar de 1957, que ele iniciou sua restauração na sala de sua casa e demorou muitos anos para finalizar.
Tanto esta, como quase todas as outras, funcionam perfeitamente e são emplacadas e licenciadas. Outro destaque também são 3 Indians, representantes clásicos e raros que possui em seu acervo.
Optou, Augusto César, a transferir seu museu para Pirenópolis por achar mais adequado para a preservação e proteção de seu acervo; além de que, aqui em Pirenópolis, o museu poderá contribuir melhor e mais efetivamento para o enriquecimento cultural da sociedade, por se tratar de uma cidade turística, tombada como patrimônio cultural e com vocação preservacionista. De fato, Pirenópolis ganha, e muito, com este riquíssimo acervo que doravante fará parte do acervo turístico da cidade.
A visitação do museu ocorre regularmente de sexta a domingo e feriados das 10:00 às 20:00 horas, com taxa de R$ 10,00 para pessoas acima de 12 anos e de R$ 5,00 para crianças de 5 a 12 anos, abaixo de 5 anos não paga. Abre também especialmente as quartas-feiras pela manhã para grupos estudantis, com entrada franca, e na parte da tarde, para a população local a R$ 2,00 o ingresso.
Para mais informações visite www.rodasdotempo.com.br
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